segunda-feira, 16 de abril de 2012

domingo, 1 de abril de 2012

Planejamento educacional

Quando estamos executando nossas tarefas rotineiras não costumamos planejar ou traçar metas e objetivos. Muitas vezes, até planejamos , roteirizamos um caminho, determinamos as prioridades, como onde ir primeiro, o que pagar primeiro etc. Ao lermos o texto de Maria Adélia Teixeira Baffi ( Petrópolis, 2002), no qual tem como tema principal o planejamento em educação mas, quando e por qual razão devemos planejar? No que o planejamento pode nos ajudar na execução de determinada tarefa?
O planejamento nos dá direcionamento, nos ajuda a estabelecer os objetivos, metas e prazos e evidentemente nos levará à conclusão da tarefa. No Sistema de Educação mais especificamente, o planejamento é intrínseco, ou seja, faz parte da educação características de um planejamento , ou seja, evitar o improviso, nos ajuda a estabelecer como será o momento futuro após essa ação e avaliar se as ações propostas estão nos levando ao objetivo proposto.
Mas algumas dúvidas sempre surgem quando se lê um texto que trata de plano, planejamento, estratégia... Mas isso tudo não é a mesma coisa? No fundo, não é! Como a própria autora coloca algumas citações que nos ajudam a chegar a uma conclusão mais clara:
Plano é um documento utilizado para o registro de decisões do tipo: o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer, com quem fazer. Para existir plano é necessária a discussão sobre fins e objetivos, culminando com a definição dos mesmos, pois somente desse modo é que se pode responder as questões indicadas acima. O plano é a "apresentação sistematizada e justificada das decisões tomadas relativas à ação a realizar" (FERREIRA apud PADILHA, 2001, p. 36).
Planejar, em sentido amplo, é um processo que "visa a dar respostas a um problema, estabelecendo fins e meios que apontem para sua superação, de modo a atingir objetivos antes previstos, pensando e prevendo necessariamente o futuro", mas considerando as condições do presente, as experiências do passado, os aspectos contextuais e os pressupostos filosófico, cultural, econômico e político de quem planeja e com quem se planeja. (idem, 2001, p. 63).

Ao analisarmos o texto, facilmente podemos nos confundir com os muitos tipos de planejamento, mas posso afirmar que no meu entendimento, observo que existem semelhanças quanto ao objetivo, ou seja, todos os tipos de planejamento tem como objetivo utilizar recursos e meios para solucionar determinada demanda. Entretanto, há uma diferença em relação à estratégia utilizada, tipo da ação aplicada e os referidos recursos e meios pata tanto.
Para muita gente existe também uma grande semelhança entre Planejamento Operacional e Estratégia, mas como pudemos observar no texto de Maria Adélia Teixeira Baffi ( Petrópolis, 2002).

No Planejamento Operacional, a preocupação é responder as perguntas "o quê", "como" e "com quê", tratando prioritariamente dos meios.

Já a estratégia, ao buscar seu significado no dicionário eletrônico Aurélio (http://www.dicionariodoaurelio.com/Estrategia.html), entendo que se constitui como o conjunto de ações pontuais aplicadas para cumprir determinado plano operacional.

s.f. Militar Arte de planejar operações de guerra. / Arte de combinar a ação das forças militares, políticas, morais, econômicas, implicadas na condução de uma guerra ou na preparação da defesa de um Estado. / Arte de dirigir um conjunto de disposições: estratégia política. / Fig. Habilidade, astúcia, esperteza: contornou a dificuldade com estratégia. / Fig. Ardil, manha, estratagema.


Fica também difícil de entender a diferença entre Plano de Curso e Plano de Ensino, pois são muito parecidos em seu objetivo mas o Plano de Ensino é algo mais amplo, abrangendo a atuação de saber pedagógico, e não apenas de determinado curso, algo muito mais específico que diz o que se deve ensinar, quais matérias serão desenvolvidas durante determinado período de duração do referido curso. Sendo assim, julgo importante também estabelecer a relação entre “Projeto” e futuro. Essa relação é sintomática, ou seja, as atitudes descritas no referido documento ( projeto ), bem como ações determinadas e realizadas durante um projeto impactam diretamente no resultado. O projeto aplicado nos leva ao futuro que esperamos e estabelecemos no documento.
Outra relação importante de se estabelecer é a existente entre Plano, que é um guia que nos auxilia a determinar e gerir as ações, não devendo ser rígido ou inflexível. O plano prevê sempre que pode haver algo que nos faça realizar determinada tarefa de forma diferenciada, num momento diferenciado pois existe justamente para gerir tarefas, já o Programa, por sua vez, é o conjunto composto por um ou mais projetos de órgãos ou setores distintos durante um dado prazo de duração.
Ora, não citarei no texto todas as referências que a autora utilizou em sua pesquisa para fundamentação do tema, mas ressalto a importância do assunto não só para o processo educacional pois, no momento sócio econômico que nosso país se encontra, está absolutamente à tona a gestão de projetos, da qual o planejamento também é essencial. ATT: LUCIMARA SANTOS DE OLIVERIA FURTADO COELHO